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Grupo se prepara para apresentar |
Há duas semanas e meia o blog do
Projeto postou a preparação do grupo para a apresentação na Festa Literária da
Chapada Diamantina – FLICH, em Lençóis. Foram várias semanas de ensaio, reunião
e organização para que tudo corresse bem durante a viagem. Além de apresentar,
o maior objetivo era também o de deixar uma impressão positiva em adultos e
crianças. Os integrantes passaram quatro dias na cidade de Lençóis, e mesmo
tendo os ensaios e a apresentação, tiveram a oportunidade de conhecer diversos
locais da região.
Confira as entrevistas que foram
feitas com alguns dos integrantes do Canto do Conto, antes mesmo deles chegarem
à Salvador. Nelas os leitores vão poder conferir o que eles acharam desta
primeira experiência e citam alguns momentos marcantes, não só das apresentações,
mas, da viagem como um todo.
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Grupo chega ao local da apresentação |
Como foi a
experiência para você?
Rosselinni Muniz: muitas
pessoas podem pensar que o ápice de um espetáculo é o momento de estar no palco,
mas, nessa FLICH eu descobri que o ápice é você muitas vezes assistir os seus
amigos no momento deles, ver aquela emoção, aquela energia e olhar pra o rosto
da plateia, ver a reação das crianças, que elas estão interagindo, entendendo,
que como a gente costuma dizer, “estão dentro da nuvem da contação de histórias”,
esse pra mim foi o ápice. E saber que a gente trabalhou tanto tempo, está
construindo tantos momentos, de estresse, aflição, angústia, tristeza, mas, que
foram superados por momentos de alegria, diversão, compreensão, momentos de
aprendizado.
Izabella de Azevedo: foi minha primeira viajando com a galera da faculdade
e eu me senti muito honrada por todos terem me incluído como parte desta
família apesar de chegar agora e cair de paraquedas, adorei o trabalho. É muito
satisfatório a gente poder ver as apresentações, os seus amigos apresentando e ver
que o fruto de tanto ensaio e esforço, depois ver o sorriso, foi muito
recompensador e eu amei a viagem, foi muito bom e que se repitam mais experiências
assim.
Dielma Castro: ver
o Canto do Conto em um festival de literatura que é “internacionalmente
conhecido” e ainda mais na Chapada Diamantina que é o território que eu amo de
coração é formidável, principalmente porque eu vi o projeto praticamente nascer,
inicialmente só tinha eu e Clarissa, depois que veio Rosselinni e com o tempo,
uma família grande assim, não tem explicação.
Leyde Gomes: como
Clarissa disse, essa é a primeira de muitas experiências, de muitas viagens
que a gente vai ter. Eu espero que o grupo permaneça assim, unido e acho que o
começo foi muito bom. Por tudo, pelo lugar, pelas pessoas e pelo trabalho
realizado. Espero estar em todas daqui para frente.
Paulo Bassan: o
grupo me impressionou muito porque com leveza e alegria conseguiu demonstrar muita responsabilidade. A força do trabalho
foi muito importante, que pudemos ver pela recepção das pessoas. Foi uma experiência
incrível e um momento muito importante pra mim, pra me integrar ao grupo.
Joanice Costa: primeiro
eu gostaria de agradecer a Tarsila pelo convite ao grupo, ao nosso Projeto, o
Canto do Conto, o acolhimento dela ao grupo, e a Clarissa Braga que sonhou e idealizou
esse grupo o qual está agora florescendo e trazendo frutos. E assim, a minha
experiência foi extremamente gratificante na FLICH por vários motivos e um dele
é a minha neta estar participando desse sonho.
Olga Ribeiro (neta de
Joanice Costa): foi muito bom ir lá na frente apresentar, contar histórias lá
em Lençóis. Eu gosto muito de participar do Canto do Conto.
Flávio Lima: quero
aproveitar para agradecer pela oportunidade de estar em um evento como a FLICH,
que acontece em um ambiente muito lindo ao qual eu tenho um amor muito grande,
e fazer parte de um projeto como esse, que é muito especial pra mim. Estar
apresentando com um grupo muito focado, que já está trabalhando há um tempo é
muito especial, ver a gente levar alegria é muito revigorante. O projeto tem
sido um ambiente enriquecedor, levar essa energia positiva para os pais,
crianças não tem preço. Espero que a gente sempre foque nisso, na nossa alegria,
o Canto está sempre no meu coração.
Ramon Maia: eu estou
refletindo até agora porque foi uma experiência indescritível pra mim. Primeiro
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Conto "Amigos de Repente" |
porque me fez pensar sobre muita coisa boa, me fez ver muita coisa boa, e
também a experiência de estar com um grupo que eu gosto, fazendo o que amo
fazer, que é levar a minha arte, levar alegria para as pessoas, e eu acho que
essa é função do artista. Estar nesta Festa Literária levando minha arte com
pessoas que eu gosto, fazendo uma coisa pra deixar uma pessoa que eu amo que é
Clarissa, muito feliz, foi a realização de um sonho. É muito bom quando você
compartilha seus sonhos, quando você os agrega aos de outras pessoas, você se
torna um ser mais completo, foge da perspectiva do sonho individual e da
realização pessoal, agrega valor e isso torna as pessoas muito felizes.
Fernanda Barros: cada segundo dessa viagem foi especial. Ver a "família Canto do Conto" crescendo, produzindo mais e mais é muito emocionante. Estamos falando da realização e aprendizado profissional de cada um enquanto grupo, artista, profissional (seja qual for área) e estudante. Agradeço a Clarissa Braga por dar a oportunidade de conhece-la, a esse projeto tão bonito, bem feito, feito com amor, carinho e dedicação.
Qual foi o momento mais marcante?
Ramon Maia: Estou
muito feliz, realizado, voltei outra pessoa, a convivência na casa amarela (a
casa que a gente ficou todos esses dias) foi muito boa. São lembranças que vou
levar para o resto da minha vida, de momentos muito bons. Eu me sinto realizado
profissionalmente e enquanto pessoa, e ainda tive um tempo pra mim e os meus
amigos.
Dielma Castro: O
momento mais marcante foi ver as crianças na plateia interagindo, acompanhando
cada história que ia sendo contada por nós, tudo que íamos fazendo em cena.
Paulo Bassan: Pra
mim a experiência mais marcante foi quando nós passamos pela cidade chamando as
crianças, chamando a atenção da cidade e entramos no clima da apresentação, a
gente também conseguiu chamar várias mães e crianças para o local, e elas
adoraram, vibraram, todos dançaram, foi muito bacana.
Fernanda Barros: ver o fechamento de todas as apresentações. Ver pais e crianças empolgados com aquilo tudo que estava vendo, e a sensação de dever cumprido é maravilhosa, esses foram, pra mim, os momentos mais marcantes.
Rosselinni Muniz:
a oportunidade de estreitar laços e viver aquilo que pra alguns é, “poxa, é só
um curto espaço de tempo”, mas, que pra mim não tem preço, não tem preço mesmo.
A FLICH foi top, cada momento foi muito intenso mesmo.
Flávio Lima: a
energia, o sorriso no olhar das crianças, das pessoas ao ver a gente levando e
transparecendo alegria, isso foi muito especial.
Joanice Costa: a
experiência mais marcante foi sair às ruas de Lençóis chamando as crianças. Vê-las
sendo receptivas a nossa proposta, a alegria que a gente estava colocando e
elas respondendo, chegar ao Mercado e encontrar aquelas carinhas todas lá nos
olhando, ávidas e desejosas de sonhar junto com a gente.
Joanice, como é atuar
junto com sua neta em um espetáculo?
Joanice Costa: é
uma emoção que não tem preço, não tenho palavras para explicar, porque é um
pedaço de mim que está participando, se desenvolvendo, convivendo com pessoas
bacanas e eu sei que esta experiência ela vai levar para a eternidade, para a vida dela. Que bom estar junto com estas pessoas.